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09/05/2022

Recentemente, a Professora Tanya Berger-Wolf, pesquisadora na área de intersecção de ciência da computação, biologia da vida selvagem e ciências sociais da Ohio State University, recebeu comentários sobre o seu trabalho no site de tecnologia The Verge.

Atualmente, a pesquisadora está trabalhando em um novo campo da ciência denominado “imagemonia”, que se dedica a usar o aprendizado de máquina (IA) para extrair dados biológicos por meio de imagens e vídeos de animais.

Para desenvolver as suas pesquisas nesta área, a equipe liderada pela professora Tanya, conta com auxílio da plataforma Wildbook que foi desenvolvida pela WidMe (Wildbook | Wild Me), para abrigar um banco de dados extenso dedicado à vida selvagem e biodiversidade. (Sugerimos aos que trabalham na área acessar o site).

Segundo a matéria publicada no The Verge, os pesquisadores da vida selvagem estão atualmente enfrentando uma crise na disponibilidade de dados, o que os leva a despender muito tempo, em campo, monitorando animais. Para exemplificar esta deficiência, é citado que existem cerca de 20.054 espécies na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), sendo que estas encontram-se no status "deficientes de dados". Portanto, é fácil concluir que a falta e/ou indisponibilidade de informações sobre determinadas espécies, não permite estimar com segurança o seu risco de extinção.

Berger-Wolf afirma que a utilização de plataformas baseadas em IA, para contar quantos animais estão em uma imagem, pode contribuir em muito para a sua mensuração populacional, pois apresenta custo muito menor e maior rapidez quando comparada com as técnicas de observação utilizadas no monitoramento convencional. A pesquisadora comentou que a plataforma (WidMe) utilizada até agosto de 2021, havia analisado 17 milhões de imagens automaticamente.

FONTES: 

The Verge - Wildlife photos are a treasure trove for AI-driven conservation
Wildbook (wildme.org) 
Tanya Berger-Wolf | Speaker | TED